sexta-feira, 5 de outubro de 2007


México


O México (de nome oficial Estados Unidos Mexicanos) é um país localizado na América do Norte delimitado ao norte pelos Estados Unidos da América, a leste pelo Golfo do México e pelo Mar das Caraíbas, através dos quais se aproxima de Cuba, a sul pela Guatemala e por Belize, e a oeste pelo Oceano Pacífico. Além do território continental e ilhas adjacentes à costa, o México inclui também as Ilhas Revillagigedo, localizadas no Oceano Pacífico, a mais de 400 km a sul do Cabo San Lucas, na Baja California Sur.

Mapa de México

História

Apesar de haver alguns indícios arqueológicos que sugerem a ocupação humana do México desde há mais de 20 000 anos, a primeira prova sólida desta ocupação tem origem em dois locais de caça no norte da Bacia do México. Segundo as evidências encontradas, estes caçadores-recolectores alimentavam-se de mamutes e outros animais. Os antigos mexicanos começaram a cultura selectiva de plantas de milho cerca de 8 000 a.C. Há evidências de uma explosão na quantidade de trabalhos em cerâmica cerca de 2300 a.C. e do início da agricultura intensiva entre 1800 e 1500 a.C.

Civilizações pré-colombianas

Entre 1800 e 300 a.C., começaram a formar-se culturas complexas. Algumas evoluíram para avançadas civilizações mesoamericanas pré-colombianas tais como: olmeca, teotihuacan, maia, zapoteca, mixteca, huasteca, purepecha, tolteca, e mexica (ou asteca), as quais floresceram durante cerca de 4000 anos até ao primeiro contacto com Europeus.

Atribuem-se a estas civilizações indígenas várias criações e invenções: templos-pirâmide, cidades, a matemática (sendo o primeiro povo do mundo a usar o zero), astronomia, medicina, escrita, calendários precisos, belas artes, agricultura intensiva, engenharia, um ábaco, teologia complexa, o chocolate e a roda.

Inscrições antigas em rochas e paredes rochosas por todo o norte do México (especialmente no estado de Nuevo León) demonstram desde muito cedo uma propensão para contar no México. Estas marcas de contagem muito antigas estavam associadas a acontecimentos astronómicos e sublinham a influência que as actividades astronómicas tinham sobre os nativos mexicanos, mesmo antes do desenvolvimento de civilizações. De facto, todas as civilizações mexicanas mais tardias construiriam cuidadosamente as suas cidades e centros cerimoniais de acordo com acontecimentos astronómicos específicos.

Em alturas diferentes, houve três cidades mexicanas que eventualmente se tornaram nas maiores cidades do mundo: Teotihuacan, Tenochtitlan e Cholula. Estas cidades – entre várias outras - foram centros florescentes de comércio, idéias, cerimônias e teologia. Por outro lado, espalharam a sua influência a culturas vizinhas.

Arquitectura maia em  Uxmal.
Arquitectura maia em Uxmal.

Ainda que muitas cidades-estado, reinos e impérios competiram uns com os outros por poder e prestígio, pode-se dizer que o México teve quatro civilizações principais e unificadoras: a olmeca, teotihuacan, a tolteca e a mexica. Estas quatro civilizações estenderam a sua influência por todo o México – e para além deste - como nenhuma outra. Consolidaram poder e influenciaram o comércio, arte, política, tecnologia e teologia. Outras potências regionais fizeram alianças políticas e económicas com estas quatro civilizações ao longo de 4000 anos. Muitas foram as que entraram em guerra com elas. Mas todas elas se viram dentro destas quatro esferas de influência.

Conquista espanhola

Hernán Cortés, conquistador do México
Hernán Cortés, conquistador do México

Em 1519, as civilizações nativas do México foram invadidas pela Espanha, e dois anos mais tarde em 1521, a capital dos astecas, Tenochtitlan, foi conquistada por uma aliança entre espanhóis e tlaxcaltecas (os inimigos principais dos astecas). Francisco Hernandez de Córdoba, descobridor do Iucatão, explorou as costa do sul do México em 1517, seguido por Juan de Grijalva em 1518. O mais importante dos conquistadores foi Hernan Cortés, que entrou no país em 1519, a partir de uma vila nativa costeira que ele rebaptizou de Puerto de la Villa Rica de Vera Cruz (hoje a cidade de Veracruz). Contrariamente ao que geralmente se pensa, a Espanha não conquistou a totalidade do México em 1521 e passariam ainda dois séculos antes que tal sucedesse, havendo durante esse período rebeliões, ataques e guerras continuadas por parte de outros povos nativos contra os espanhóis.

Os astecas, a potência dominante no país, acreditavam (de acordo com mitos antigos) na tradição do regresso de Quetzalcóatl num ano Ce-Acatl. O calendário Pré-Colombiano era dividido em ciclos ou períodos de 52 anos. Cada 52º ano era um ano Ce-Acatl sendo 1519 um desses anos. Os astecas acreditavam que os conquistadores espanhóis eram enviados dos deuses (de acordo com os estudiosos ortodoxos), tendo oferecido pouca resistência aos seus avanços. (Ironicamente, Cortés não menciona este episódio nas suas cartas ao Rei Carlos V de Espanha.)

Os estudiosos modernos começam a questionar esta forma de interpretar o que se passou. Reputados estudiosos dos astecas, como Ross Hassig da Universidade de Oklahoma, demonstraram que Quetzalcóatl era na realidade uma ordem religiosa de sacerdotes durante a anterior era tolteca. Esta ordem, sob tutela do seu líder Ce Acatl Topiltzin Quetzalcoatl é famosa pelo seu exílio na zona oriental do México (no que é hoje o Iucatão). Os astecas poderão ter pensado que os espanhóis eram possivelmente da linhagem da Ordem de Quetzalcoatl e como tal merecedores tratamento diplomático.

Para aumentar ainda mais a confusão sobre este assunto, existe o facto de a língua nahuatl dos astecas estar repleta de termos para humildade e polidez, especialmente para convidados. Os embaixadores estrangeiros eram sempre tratados com reverência e convidados para a capital Tenochtitlan, onde experimentavam todos os aspectos da alta diplomacia esperada entre nações. Acabariam por se opor aos espanhóis, depois de se ter tornado evidente que estes não pertenciam à linhagem dos sacerdotes de Quetzalcóatl e que tão pouco eram deuses.

Após uma importante batalha em 1519, na qual as forças espanholas foram derrotadas e obrigadas a bater em retirada, os espanhóis reagruparam-se fora do Vale do México. Passados oito meses estavam de regresso, tendo ao seu lado um contingente ainda maior de nativos seus aliados. Por esta altura a varíola, trazida pelos espanhóis, havia dizimado a população asteca, reduzindo drasticamente a capacidade de combate das forças astecas. A capital Tenochtitlan foi sitiada, tendo este facto conduzido à derrota total dos astecas em 1521. Apesar das suas armas de metal, cavalos, canhões e milhares aliados indígenas, os espanhóis levaram sete meses inteiros para conseguir a capitulação dos astecas. Tratou-se de um dos mais longos cercos continuados da história mundial.

Foram três os principais factores contribuintes para a vitória espanhola. Em primeiro lugar, os espanhóis possuíam tecnologia militar superior, incluindo armas de fogo, bestas, armas de ferro e aço e cavalos. Outros aliados dos espanhóis foram as várias doenças do Velho Mundo que haviam levado com eles (principalmente a varíola), para as quais os nativos não tinham qualquer imunidade e que acabariam por tornar-se pandémicas, dizimando uma grande parte da população nativa. Por último, os espanhóis conseguiram fazer seus aliados vários povos sob o domínio do Império Asteca que viam os espanhóis como o meio de se libertarem do poder asteca, destacando-se de entre eles os tlaxcaltecas.

Guerra da independência mexicana

A luta pela independência começou em 16 de Setembro de 1810, liderada por Miguel Hidalgo, um padre de ascendência espanhola (ver Grito de Dolores). Após a invasão da Espanha por Napoleão I e a colocação do irmão deste no trono espanhol, os conservadores mexicanos e os ricos proprietários, apoiantes da família real espanhola da Casa de Bourbon mostraram-se contrários às políticas napoleónicas comparativamente mais liberais . Assim nasceu no México uma aliança à primeira vista improvável: dum lado os liberales, ou liberais, que defendiam um México democrático; do outro os conservadores que pretendiam um México governado por um monarca de Bourbon, que restaurasse o anterior status quo. As duas partes acabaram por concordar que o México deveria tornar-se independente e decidir o seu próprio destino.

As figuras mais proeminentes da guerra da independência do México foram o padre José Maria Morelos y Pavón, Vicente Guerrero e o general Agustín de Iturbide. A guerra prolongar-se-ia por onze anos até à entrada do exército de libertação na Cidade do México em 1821. Assim, ainda que proclamada em 1810, a independência só foi conseguida em 1821, com a assinatura do Tratado de Córdoba, que ratificava o Plano de Iguala, no dia 24 de Agosto de 1821, em Córdoba. Foram signatários deste tratado o vice-rei espanhol Juan de O’Donojú e Agustín de Iturbide.

Em 1821 Agustín de Iturbide, um antigo general espanhol que havia passado para o lado das tropas independentistas, autoproclamou-se imperador (oficialmente tratava-se de uma medida temporária, até que se conseguisse persuadir um membro da realeza europeia a tornar-se monarca do México – ver Império Mexicano para mais informação). Uma rebelião contra Iturbide em 1823 levou à criação dos Estados Unidos Mexicanos. Em 1824 Guadalupe Victoria tornou-se o primeiro presidente do novo país; o seu nome de baptismo era Félix Fernandez tendo escolhido o seu novo nome por motivos simbólicos: Guadalupe como agradecimento pela protecção da Nossa Senhora de Guadalupe, e Victoria pela vitória obtida.

Estabilização e revolução institucionalizadas

O Partido Nacional Mexicano, ou PNM, foi formado, em 1929, pelo então presidente general Plutarco Elías Calles. Este partido tornar-se-ia mais tarde o Partido Revolucionário Institucional ou PRI, que governou o país durante o que restava do século XX. O PNM foi bem sucedido na tentativa de convencer a maioria dos generais revolucionários que ainda restavam a desmobilizar os seus exércitos pessoais que passaram a integrar o recém-criado Exército Mexicano. A fundação do PRI é considerada por alguns como o verdadeiro fim da Revolução Mexicana.

Em 1934 chega ao poder o presidente Lázaro Cárdenas, transformando o México: em 1 de Abril de 1936 enviou Calles, o último general com ambições ditatoriais, para o exílio; conseguiu ainda unir as diferentes facções dentro do PRI, estabelecendo as regras que permitiriam ao seu partido governar sozinho durante décadas, sem perturbações internas. No dia 18 de Março de 1938, procedeu à nacionalização das indústrias petrolíferas e eléctricas; criou o Instituto Politécnico Nacional, concedeu asilo aos refugiados da Guerra Civil de Espanha, iniciou a reforma agrária, a distribuição gratuita de livros escolares e, em geral, prosseguiu políticas que, para o bem e para o mal, marcaram o desenvolvimento do México até aos nossos dias.

Manuel Ávila Camacho, o sucessor de Cárdenas, foi presidente durante um período de transição entre a era revolucionária e a era da política de aparelho sob o domínio do PRI que duraria até ao ano 2000. Afastando-se da autarquia nacionalista, propôs-se criar um clima favorável ao investimento estrangeiro favorecido, havia duas gerações, por Madero. O regime de Camacho congelou os salários, reprimiu as greves e perseguiu os dissedentes com base numa lei que proibia o crime de dissolução social. Assim, o PRI traía a herança da reforma agrária. Miguel Alemán Valdés, o sucessor de Camacho, chegaria mesmo a emendar o Artigo 27º da Constituição Mexicana de forma a proteger a elite dos proprietários.

Apesar de os regimes do PRI terem conseguido crescimento económico e uma prosperidade relativa durante quase três décadas após a Segunda Guerra Mundial, a economia sofreu vários colapsos e a agitação política aumentou no final dos anos 60, culminando no massacre de Tlatelolco, em 1968. Duas crises económicas ocorreram em 1976 e 1982, após o que se procedeu à nacionalização da banca, considerada culpada dos problemas económicos, num período que ficou conhecido como a Década Perdida. Nestas duas crises o peso mexicano foi desvalorizado e, até ao ano 2000, era normal ocorrer a desvalorização da moeda e um período de recessão no final de cada mandato presidencial, ou seja, de seis em seis anos. A crise de Dezembro de 1994, iniciada por uma desvalorização do peso mexicano, atirou o México para o caos económico, despoletando a mais grave recessão económica do país em mais de meio século.

No dia 19 de Setembro de 1985, um terramoto de aproximadamente grau 8 na escala de Richter e epicentro ao largo da costa de Michoacán causou grandes danos na Cidade do México. As estimativas para o número de mortos variam de 6500 a 30000. (Ver Terramoto da Cidade do México de 1985.

A Revolução Mexicana

Em 1910, Díaz, então com 80 anos de idade, decidiu convocar eleições com vista à sua reeleição como presidente. Pensava ter há muito eliminado qualquer oposição capaz de lhe fazer frente no México; contudo, Francisco Madero, um académico oriundo de uma família rica, decidiu concorrer contra ele tendo obtido rapidamente o apoio popular apesar de Díaz ter ordenado a sua prisão.

Quando os resultados oficiais da eleição foram anunciados, Díaz foi declarado vencedor quase unanimemente, com Madero a receber apenas algumas centenas de votos em todo o país. Esta fraude cometida pelo Porfiriato era demasiado gritante para ser ignorada pelo povo. Madero procedeu então à elaboração de um documento, conhecido como Plano de San Luis Potosí, no qual incitava o povo mexicano a pegar em armas contra o governo de Porfírio Díaz em 20 de Novembro, de 1910.

Assim teve início o que ficou conhecido como Revolução Mexicana. Madero foi detido em San Antonio, Texas, mas o seu plano surtiu efeito apesar de ele se encontrar preso. O exército federal foi derrotado pelas forças revolucionárias comandadas por, entre outros, Emiliano Zapata no sul, Pancho Villa e Pascual Orozco no norte e Venustiano Carranza. Porfírio Díaz renunciaria ao cargo de presidente em 1911 em prol da paz nacional, tendo-se exilado na França, onde morreria em 1915.

Os líderes revolucionários tinham muitos objectivos diferentes; as figuras revolucionárias iam de liberais como Madero a radicais como Emiliano Zapata e Pancho Villa. Como consequência, provou ser muito difícil conseguir um acordo sobre a organização de um governo emanado dos grupos revolucionários vitoriosos. O resultado foi uma luta pelo controlo do governo mexicano, um conflito que se estendeu por mais de vinte anos. Este período de luta é geralmente considerado parte da Revolução Mexicana embora possa também ser visto como uma guerra civil. Durante este período seriam assassinados, entre muitos outros, os presidentes Francisco I. Madero (1911), Venustiano Carranza (1920), bem como os líderes revolucionários Emiliano Zapata (1919) e Pancho Villa (1923).

À resignação de Díaz sucedeu-se um breve interlúdio reaccionário, com a eleição de Madero como presidente em 1911. Foi deposto e morto em 1913 por Victoriano Huerta. Venustiano Carranza, um antigo general revolucionário que se tornou um dos vários presidentes neste período conturbado, promulgou uma nova constituição em 5 de Fevereiro de 1917. A Constituição Mexicana de 1917 ainda hoje rege o México.

Álvaro Obregón torna-se presidente em 1921. Agradava a todos os grupos da sociedade mexicana, com excepção das franjas mais reaccionárias do clero e dos grandes proprietários, tendo sido bem sucedido na catalisação da liberalização social, em particular reduzindo o papel da Igreja Católica, melhorando a educação e tomando medidas visando a instituição dos direitos civis das mulheres.

Ainda que a Revolução Mexicana e a guerra civil estivessem terminadas depois de 1920, os conflitos armados continuaram. O conflito mais abrangente desta época foi a luta entre os que queriam uma sociedade secular com separação entre Igreja e Estado e, por outro lado, os que defendiam a supremacia da Igreja Católica e que acabaria por resultar num levantamento armado por parte de apoiantes da Igreja, no que se chama a Guerra Cristera.

Política

A constituição mexicana de 1917 criou uma repúblicaexecutivo, legislativo e judicial separados. Historicamente, o executivo é o ramo dominante, com o poder investido no presidente, que promulga e executa as leis emanadas do parlamento, o congresso federal, ou Congreso de la Unión.

O Congresso tem vindo a desempenhar um papel de importância crescente desde 1997, quando os partidos da oposição pela primeira vez conquistaram ganhos importantes. O presidente também legisla por decreto executivo em certos campor económicos e financeiros, usando poderes delegados pelo Congresso. O presidente é eleito por sufrágio universal para mandatos de 6 anos e não pode voltar a exercer o cargo. Não existe vice-presidente; no caso de demissão ou de morte do presidente, um presidente provisório é eleito pelo Congresso.

O Congresso Nacional é bicameral e composto por um Senado (Cámara de Senadores) e uma Câmara de Deputados (Cámara de Diputados). A reeleição consecutiva é proibida. Os senadores são eleitos para mandatos de 6 anos, e os deputados servem durante 3 anos. Os ocupantes dos 128 lugares do Senado são escolhidos através de uma mistura de eleição directa e de representação proporcional. Na Câmara (baixa) dos Deputados, 300 dos 500 deputados são eleitos directamente em círculos uninominais, e os restantes 200 lugares são eleitos através de uma forma modificada de representação proporcional com base em cinco regiões eleitorais. Estes 200 lugares foram criados para ajudar os partidos mais pequenos a ter acesso ao parlamento.

Geografia


Mapa físico do México, onde se nota alguns acidentes geológicos e regiões notáveis do país.
Mapa físico do México, onde se nota alguns acidentes geológicos e regiões notáveis do país.

Localizado na parte sudoeste do continente norte-americano e de forma aproximadamente triangular, o México estende-se por mais de 3000 Km de noroeste a sudeste. A sua largura varia entre mais de 2000 km no norte e menos de 220 km no istmo de Tehuantepec, no sul. O México tem litorais em duas grandes massas de água: o oceano Pacífico (com o golfo da Califórnia entre o continente e a península da Baixa Califórnia) a ocidente e, a oriente, o golfo do México e o mar das Caraíbas, que conduzem ao oceano Atlântico. Nos litorais encontram-se planícies costeiras, ao passo que o México central consiste de planaltos elevados e montanhas escarpadas, incluindo vulcões, o mais elevado dos quais é o Pico de Orizaba, com 5610 m de altitude.

O terreno e o clima variam dos desertos do norte à floresta húmida tropical no sul. Os principais rios mexicanos são o Lerma, Río Bravo del Norte (também conhecido como Rio Grande), o Grijalva, o Balsas e o Yaqui

Economia


Bolsa de valores do México

Bolsa de valores do México

O México possui a segunda maior economia da América Latina e a 13ª maior economia mundial (quando utilizando PIB PPC), possuíndo um PNB de US$753,394 bilhões. [1]

A economia do México baseia-se no comércio, na indústria, na agricultura e na exploração mineira. As culturas dominantes são a cana-de-açúcar, o milho, o trigo, o sorgo, a laranja, a banana, a manga, o abacate, o feijão, o tomate, o limão, o melão, a batata, a cevada, o café, a soja, o arroz, o ananás, o morango, o algodão e a noz. A expansão da agricultura e a criação de gado (30 milhões de cabeças de gado bovino) tiveram um enorme impacto sobre as áreas de floresta que, no período de 1981-90, desapareceram à razão de 6,8% em cada ano.

A indústria extractiva engloba o petróleo, o ferro, o zinco, o cobre, o chumbo, o manganésio, o mercúrio, a prata, o ouro, o sal, a gipsita, o enxofre e a barite. Os produtos industriais são o equipamento para os transportes, os produtos alimentares, as bebidas, o tabaco, os produtos químicos, os produtos metálicos, os produtos minerais, os derivados do papel e os têxteis. Os principais parceiros comerciais do México são os EUA, a Espanha, a Alemanha, o Canadá e o Japão.

Demografia do México


O México é o mais populoso país de língua espanhola do mundo e o segundo mais populoso país da América Latina, depois do Brasil. Cerca de 60% da população é de etnicidade mestiça (os mestizos), 30% são ameríndios e 9% de origem europeia. O país é predominantemente católico romano (89%), com 6% de adesão a várias fés protestantes e os restantes 5% ou a aderir a religiões mais pequenas ou sem religião.

Cultura


Feriados
Data Nome local Nome em português Observações
1 de janeiro Año Nuevo Ano Novo
5 de fevereiro Aniversario de la Constitución Mexicana Aniversario da Constitução Mexicana
30 de abril Dia del niño Dia das Crianças
1 de maio Día del Trabajo Dia do Trabalho
5 de maio Batalla de Puebla Batalha de Puebla
10 de maio Dia de las Madres Dia das Mães
16 de setembro Día de la Independencia Dia da Independência
12 de outubro Día de la Raza Dia da Raça
2 de novembro Día de Muertos Dia dos Mortos
20 de novembro Aniversario de la Revolución Mexicana Aniversário da Revolução Mexicana
12 de dezembro Nuestra Señora de Guadalupe Nossa Senhora de Guadalupe
25 de dezembro Navidad Natal

Resumo dos dados



DADOS PRINCIPAIS

ÁREA: 1.972.547 km²
CAPITAL: Cidade do México
POPULAÇÃO: 98,9 milhões (censo de 2000)
MOEDA: peso novo mexicano
NOME OFICIAL
: ESTADOS UNIDOS MEXICANOS
NACIONALIDADE: mexicana
DATA NACIONAL: 5 de fevereiro (Dia da Constituição); 16 de setembro (Independência); 20 de novembro (aniversário da Revolução). Bandeira do México


GEOGRAFIA DO MÉXICO


LOCALIZAÇÃO: sul da América do Norte
FUSO HORÁRIO: - 3 horas em relação à Brasília
CLIMA do México
: tropical (maior parte), árido tropical (N), de montanhas
CIDADES do México (PRINCIPAIS)
: Cidade do México; Guadalajara, Netzahualcóyotl, Puebla, Monterrey, León, Juárez.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO:
eurameríndios 60%, ameríndios 30%, europeus ibéricos 9%, outros 1% (censo de 1996).

IDIOMAS: espanhol (oficial ) línguas regionais (principal: náhuatl).

RELIGIÃO: cristianismo 94,6% (católicos 89,7%, protestantes 4,9%), judaísmo 0,1%, sem filiação 3,2%, outras 2,1% (1990)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 50,14 hab./km2.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995-2000)

TAXA DE ANALFABETISMO: 9% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$ 3.840 (1998).

ECONOMIA DO MÉXICO :
Produtos Agrícolas:
café, algodão em pluma, cana-de-açúcar, tomate, milho, trigo, sorgo, feijão, batata, frutas cítricas
Pecuária: bovinos, suínos, eqüinos, aves.
Mineração: petróleo, gás natural, sal, prata zinco, cobre.
Indústria
: automobilística, alimentícia, bebidas, siderúrgica, química, máquinas (elétricas), extração e refino de petróleo.
Transporte do méxico



Trabalho


Produtos


Arte



Artesanato




Adrielli, Alinny, Flávia, Jéssica Dayane e Jéssica Patrícia.